Conclave: poder, mulheres e sexualidade na escolha do Papa
- frei Lorrane, ofm
- 4 de mar.
- 2 min de leitura
Esta é uma reflexão inspirada no filme Conclave, que nos traz discussões importantes que podem e devem ser debatidas dentro da Igreja.

O filme Conclave mostra os bastidores da escolha de um novo Papa. Ele revela como, por trás das portas fechadas do Vaticano, a fé se mistura com interesses pessoais e disputas de poder. Mais do que um suspense religioso, quero trazer três temas importantes que atualmente precisamos discutir na Igreja: a politicagem dentro do conclave, o papel da mulher na Igreja e a questão da sexualidade.
O jogo de poder no conclave
O Papa é escolhido em um momento que deveria ser de oração e reflexão, mas o filme mostra que, na prática, também existem alianças e disputas políticas. Os cardeais tentam influenciar a votação e usam estratégias políticas para eleger um candidato que represente seus interesses. Isso nos faz pensar o quanto a Igreja é influenciada por jogos de poder parecidos com os da política.
O protagonismo feminino
Mesmo sendo um processo liderado apenas por homens, o filme traz uma personagem feminina de grande importância. Isso abre uma discussão sobre o papel das mulheres na Igreja. Historicamente, elas sempre foram excluídas das principais decisões, mas hoje já começam a ocupar cargos importantes. O Papa Francisco tem promovido algumas mudanças, mas até onde isso pode chegar?
A questão da sexualidade
Outro ponto interessante do filme é como a sexualidade interfere na sucessão papal. Em um contexto onde esse tema ainda é tabu dentro da Igreja, o filme mostra como segredos e hipocrisias podem influenciar o processo de escolha do Papa. Isso nos faz pensar: até quando vamos evitar um debate mais aberto e honesto sobre esse assunto?
Minha opinião
"Conclave" não é só um filme sobre a escolha do Papa; é uma história que faz a gente pensar no futuro da Igreja. Ele mostra como conflitos e questões políticas podem influenciar essas decisões importantes. Mas, no fim, nossa fé nos lembra que é o Espírito Santo quem guia esse momento.
A Igreja tem avançado no diálogo, mas ainda há muito a se fazer. Quem sabe um dia veremos mulheres em cargos de decisão e debates mais abertos sobre assuntos que ainda são evitados?
Vale a pena assistir Conclave e tirar suas próprias conclusões sobre essas questões.
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