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Morador de rua não é bandido

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Nas grandes cidades, muita gente passa por pessoas em situação de rua sem nem notar. E quando notam, muitas vezes já julgam como se fossem criminosas. Esse preconceito só aumenta a exclusão e dificulta qualquer chance de mudança de vida para essas pessoas.


A verdade é que não existe nenhuma prova de que morar na rua significa ser bandido. Algumas pessoas podem, sim, se envolver em crimes, mas isso acontece em qualquer grupo da sociedade. O problema maior está na falta de moradia, trabalho, saúde e educação. Em vez de resolver essas questões, muita gente prefere culpar quem já está sofrendo.


Mas por que alguém acaba morando na rua? Pode ser por vários motivos: desemprego, brigas na família, problemas de saúde mental, uso de drogas ou até por ter sido despejado de casa sem ter para onde ir. Culpar essas pessoas e tratá-las como criminosas só piora a situação e não ajuda em nada.


Infelizmente, a polícia e alguns órgãos públicos muitas vezes tratam essas pessoas com violência, como se tirá-las das ruas fosse resolver o problema da segurança. Mas o que realmente traz segurança para todos é garantir que elas tenham condições dignas para viver. O governo precisa criar políticas que ajudem essas pessoas a saírem da situação de rua, dando moradia, oportunidades de trabalho e apoio psicológico.


Em vários lugares do mundo, a Igreja Católica e suas pastorais têm mostrado que a solução está na inclusão e no acolhimento. No Brasil, a Pastoral do Povo da Rua e muitas comunidades religiosas atuam oferecendo assistência, alimento, abrigo e acompanhamento para aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade. No mundo, o Papa Francisco tem sido uma voz ativa na defesa dos mais pobres, incentivando ações concretas para dar moradia, trabalho e apoio a quem mais precisa.


Precisamos mudar nossa forma de pensar. O morador de rua não é bandido. Ele é alguém que precisa de ajuda e de uma sociedade mais justa. A rua não pode ser uma sentença de abandono e muito menos de criminalização. Vamos olhar para essas pessoas com mais humanidade e buscar soluções reais.

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